Conheça os (polêmicos) motivos por trás da Lei da Pureza da Cerveja

Por Clube do Cervejeiro

FOTO: CANVA PRO

A cerveja era considerada tão importante, que, no ano de 1516, fizeram uma lei para cuidar da sua pureza.

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O Duque Henrique IV editou uma lei, chamada Reinheitsgebot, que determinava que a cerveja só poderia ser produzida com três ingredientes básicos: água, malte e lúpulo.

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Naquele tempo, as leveduras ainda não haviam sido descobertas. A fermentação da cerveja era espontânea.

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Posteriormente, a levedura foi incluída na lei.

O nome Reinheitsgebot pode traduzir como algo similar a "exigência de pureza".

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No início, a regra era aplicada apenas à região da Baviera.

Outras leis foram criadas antes para regulamentar a produção de cerveja, mas a Reinheitsgebot acabou sendo a mais seguida.

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Um dos motivos dessa lei era coibir práticas prejudiciais à saúde.

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Em algumas regiões as cervejas podiam conter ervas alucinógenas e tóxicas na sua composição.

O outro motivo era o aumento do preço do pão na Europa, já que boa parte dos cereais estavam sendo usados na fabricação da cerveja.

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Há relatos de que tenha tido motivações políticas, para desestabilizar os rivais do Duque Henrique IV, ao melhor estilo ‘Game of Thrones’.

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Contudo, essa lei gera algumas polêmicas.

Ao obrigar o uso da cevada, desferia um duro golpe na família rival do Palácio Eggenberg, que detinha o monopólio da produção das cervejas de trigo.

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A obrigação do lúpulo tinha o objetivo de diminuir o poder econômico da Igreja Católica, que tinha o direito de distribuição e concessão de permissão de uso na época.

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As cervejas puro malte seguem até hoje essa lei, não de forma obrigatória, é claro, mas por usar somente os 4 ingredientes básicos: água, malte, lúpulo e levedura.

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