Por Clube do Cervejeiro | 11 de fevereiro de 2022
Ambev/Divulgação
A cervejaria Antarctica foi fundada no ano de 1885, no bairro de Água Branca, na cidade de São Paulo.
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Talvez você não saiba, mas antes de se tornar famosa por sua cerveja, a Antarctica era uma produtora de presunto e outros derivados de suínos.
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Ela também produzia gelo, sendo considerada a primeira desse tipo no Brasil Império. Em razão disso, surgiu o seu nome – Antarctica –, que é uma referência ao continente gelado.
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Em 1888, o cervejeiro alemão Louis Bücher se associou ao grupo, dando início à primeira fábrica de cerveja do país com tecnologia de baixa fermentação.
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Um fato que deu destaque à empresa foi estampar um rótulo com o seu nome, uma vez que nenhuma cervejaria da época colocava seus nomes.
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Em 13 de março de 1889, a empresa publicou seu primeiro anúncio no jornal “A Província de São Paulo”, que hoje é o jornal “Estado de S. Paulo”.
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A propaganda informava: “Cerveja Antarctica em garrafa e em barril - encontra-se à venda no depósito da fábrica à Rua Boa Vista, 50”.
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Em 9 de fevereiro de 1891, foi fundada oficialmente a "Companhia Antarctica Paulista", uma sociedade anônima com 61 acionistas.
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Em 1920, a companhia vendeu ao Palmeiras o terreno onde hoje está construída a sua arena (Allianz Parque). Na época, o estádio recebeu o nome de “Parque Antarctica”.
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Os famosos pinguins só passaram a estampar o rótulo no ano de 1935, junto com uma estrela dourada.
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A marca lançou algumas cervejas importes no mercado nacional, como a Antarctica Malzibier e a Antarctica Kronenbier, a primeira cerveja sem álcool nacional.
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Além da cerveja, a companhia também produzia diversos refrigerantes, como o icônico Guaraná Antarctica.
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No ano 2000, a Antarctica realizou uma fusão com a cervejaria Brahma, formando a AmBev. Já em 2004, uma nova fusão com a belga Interbrew criou a InBev.
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Finalmente, em 2008, com a fusão da InBev com a americana Anheuser-Busch (dona da Budweiser), a marca Antarctica passou a pertencer à gigante AB InBev
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